“As estrelas precisam se esforçar mais”, dispara ex-Manchester United

Após sequência difícil, o Manchester United enfrenta o Liverpool neste domingo (24) e para ex-jogador, as estrelas precisam se esforçar mais.

Ex-jogador do Manchester United e atual comentarista da rede de televisão Inglesa Sky Sports, Gary Neville, não está satisfeito com as performances do Manchester United em campo. Neville esteve em campo jogando pelo United em 600 ocasiões entre 1994 e 2011, quando se aposentou. Ele conquistou 30 títulos com a camisa da equipe, entre estes 12 Premier Leagues e duas Champions Leagues.

Para ele, jogadores estrelas dos Red Devills precisam se dedicar como as estrelas do Manchester City fazem.

“O que as estrelas do Manchester United precisam fazer é jogar como Bernardo Silva, Kevin De Bruyne e Sadio Mané. Jogadores de classe mundial que trabalham como cachorros todos jogos. Eu não vejo isso entre os jogadores mais talentosos do United”, afirmou Gary Neville.

Além da vitória suada na última quarta-feira(20) sobre a Atalanta, o United perdeu para o Leicester City fora de casa por 3-2 e tem uma sequência de jogos difícil com Liverpool e Manchester City já na esquina.

Gary Neville acredita que o problema da equipe está na falta de pressão dos jogadores do ataque do Manchester.

“Vimos um time que jogou contra o Leicester com Cristiano Ronaldo, Greenwood, Sancho, Pogba e Bruno Fernandes. Cinco jogadores ofensivos, eu não queria ser um defensor nesse time. Ter todos eles no mesmo time cria uma falta de equilíbrio. No fim das contas, entre eles não tem jogadores que se esforçam o suficiente”, analisou.

Na visão de Neville, o problema agora cai nas mãos de Solskjaer para fazer com que esses jogadores se esforcem mais.

“Ele não pode voltar a jogar com McTominay e Fred. Ele tem que provar que ele é um treinador de alto nível e que a evolução dele nesta temporada pode fazer com que esses jogadores de alto nível que ele trouxe para o United, se esforçar com a mesma intensidade que os outros jogadores da Premier League”, argumentou.