As mudanças que Paulo Sousa fez no Flamengo

Paulo Sousa chegou há pouco tempo e já alterou completamente a rotina dos treinamentos do Flamengo; veja quem criticou suas mudanças

Paulo Sousa foi anunciado como novo treinador do Flamengo no final de dezembro, e chegou para recolocar o time rubro-negro no caminho dos títulos, que não vieram na temporada passada.

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Seu trabalho começou oficialmente no dia 10 de janeiro quando, junto com todo o elenco profissional do clube, começou o trabalho de preparação para 2022.

Antes mesmo de chegar, Paulo Sousa já havia solicitado aos dirigentes rubro-negros algumas mudanças dentro do Centro de Treinamentos do Ninho do Urubu, onde o Flamengo trabalha diariamente.

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Paulo Sousa Flamengo

Paulo Sousa mudou a rotina de trabalho no Flamengo em 2022. (Foto: Reprodução)

Uma das solicitações que mais chamaram a atenção foi o pedido para que se instalasse um telão gigantesco na beira de um dos gramados do Ninho.

A ideia de Paulo Sousa e sua comissão técnica é usar o telão para orientar os jogadores ainda dentro de campo sobre funções táticas.

Segundo o português, o auxílio do equipamento é fundamental para que os jogadores consigam desenvolver de maneira mais eficiente o que é proposto pela comissão técnica.

Na Europa, quem faz o mesmo trabalho é o conhecido treinador José Mourinho, atualmente treinador da Roma, da Itália. Por lá, ele também utiliza um telão em seus treinamentos.

Cicinho, ex-Seleção Brasileira, critica as mudanças de Paulo Sousa no Flamengo

O equipamento solicitado por Paulo Sousa chamou a atenção da mídia esportiva no Brasil. Alguns acharam interessante a proposta, já outros acharam desnecessário.

É o caso do ex-lateral da Seleção Brasileira, Cicinho. Para o ex-atleta, a utilização de telões no gramado durante os treinamentos não se encaixa no futebol brasileiro.

Cicinho afirmou que a rotina de treinos e a dinâmica de trabalho dos jogadores profissionais no Brasil é muito diferente do que é feito na Europa.

“Paulo Sousa chega e já pede telão. Isso é normal na Europa, aqui não. Para nós que jogamos futebol, sabemos que preleção é chato pra caramba e no Brasil diminui cada vez mais. Jogador brasileiro é peladeiro, chega no CT de chinelo.”

Lucas Gervazio
Escrito por

Lucas Gervazio

23 anos, jornalista durante a maior parte do tempo. Apaixonado por futebol, agora atuando no Guia do Boleiro como o camisa 9 na pelada.