Chefe da polícia de Paris admite erros na final da Liga das Campeões e toma decisão chocante

Após os problemas de estratégia da polícia na final da Liga dos Campeões, o chefe da polícia de Paris tomou uma decisão impressionante.

Um dos maiores eventos do futebol mundial, a grande final da última Liga dos Campeões foi cheia de problemas. Antes mesmo da partida começar, o evento passou por uma série de imprevistos e precisou ser atrasada em vários minutos.
O evento aconteceu no último dia 28 de maio, mas um confronto acabou acontecendo entre os torcedores e a polícia. Os oficiais que estiveram no local, perderam o controle na entrada dos torcedores no estádio.
As imagens do conflito nos arredores do estádio Saint-Denis foram constrangedoras e o público ficou extremamente impactado. Em recente entrevista, o chefe da polícia de Paris, Didier Lallement, afirmou que ainda está abalado pelos erros cometidos naquela data.
Por esse motivo, o policial resolveu deixar o cargo aos 65 anos. O profissional resolveu assumir total responsabilidade pela má gestão da polícia no dia da final. Enquanto isso, a entidade tentou culpar os torcedores ingleses sem ingressos. A princípio, eles alegaram que havia mais de 30 mil ingressos falsos circulando.

Polícia de Paris tomou atitudes inesperadas na final da Liga dos Campeões

Final da Liga dos Campeões

Chefe da polícia de Paris admite erros na final da Liga das Campeões e toma decisão chocante (Imagem: Reprodução / SBT)

Em suma, essa situação fez com que fosse necessário, segundo os oficiais, os ataques e pulverização com o gás lacrimogêneo. Segundo um relatório do Senado francês, os torcedores do Liverpool foram culpados injustamente. Posteriormente, Gerald Darmanin, ministro do Interior francês recebeu muitas críticas.
“Ainda estou magoado com o fracasso do Stade de France. Naquela noite salvamos vidas, mas a reputação do país foi prejudicada. A bandeira francesa foi manchada o que é uma dor para mim e uma responsabilidade que devo assumir”, desabafou Didier Lallement.
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Por outro lado, no Senado o ex-policial disse que partiu de uma decisão sua a ideia de administrar o gás lacrimogêneo.

“Estou ciente de que pessoas de boa fé foram atingidas, incluindo famílias. Lamento, mas não havia outro meio. A única maneira era usar o gás. Eu pedi que o gás fosse usado”.

Henrique Carlos
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Henrique Carlos

Apaixonado por televisão e cinema, desde 2009 trabalha com internet. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquethe2 no Twitter.