Começam as novas apostas para o técnico do Brasil
Depois da derrota desastrosa do Brasil mais uma vez nas quartas de finais, dessa vez para a Croácia, o técnico da seleção brasileira, Tite, disse adeus a sua posição. De uma maneira que ficou marcada negativamente, Tite deixa os palcos com futuro incerto. Incertezas também cobrem a comissão técnica do Brasil, sobre quem assumirá agora que ele foi embora.
As casas de apostas pix estão fervilhando com nomes de propostas para comandar a equipe brasileira. Entre eles, um de maior destaque foi o do treinador Abel Ferreira, atual comandante do Palmeiras. Apesar de muitos discordarem da citação, pelo fato do treinador ser português, fato é que atualmente no Brasil, Abel tem se consagrado um dos maiores nomes do futebol.
Com ele no comando, a equipe já venceu diversos campeonatos e disputas importantes seguidas. Seu nome impõe respeito, e o Palmeiras tem feito verdadeiras concessões para que o técnico permanecesse no país, tendo em vista que Abel queria voltar para Portugal. Enquanto nenhuma decisão definitiva ocorre, os torcedores ficam aguardando as cenas do próximo capítulo.
Além dele, nomes como o de Diniz também foram citados. Nesse momento, nos resta apenas acompanhar a situação e ver se novamente a seleção brasileira vai optar por escolher alguém por amizade do que por verdadeira competência. Se tem algo que Tite demonstrou é que “palestrinha” vale menos do que ações, algo que todos nós já sabíamos.
Só quem parecia não saber de fato era Tite, que não tinha absolutamente nenhum controle sobre os jogadores. Os quais faziam churrasco, levavam a família, desconcentraram e jogavam péssimo quando era necessário. Como se não bastasse tudo isso, nessa Copa do Mundo, Tite resolveu levar Daniel Alves, o qual estava parado há meses.
Resultado é que quando o Brasil necessitou de um lateral, fato que todos sabiam que poderia acontecer, com exceção do Tite, ele não confiou em Daniel e mudou a estratégia toda, para que não fosse necessário o jogador entrar em campo. Dessa forma, fica o questionamento dos torcedores brasileiros, se nem o Tite confiava no Daniel Alves, por que ele o levou?
A única resposta que vem à mente é puramente amizade. Essa era a atuação de Tite, amizade, zero pulse firme, mão pela cabeça, palavras bonitas e zero ação quando necessário. O Brasil está em um jejum que já supera vinte anos, e ao que parece todos se recusam a admitir que coisas precisam ser modificadas.
É justamente por isso, que a seleção brasileira precisa de um pulso firme como Abel Ferreira. Todavia, do que conhecemos do Brasil jamais será, porque a seleção brasileira é só mais uma extensão do Brasil, onde o que conta mais é a amizade, não a qualificação. E nisso, vamos aumentando o jejum, perdendo para oponentes totalmente despreparados com uma equipe infinitamente melhor.
Possuindo um elenco de estrelas, mas caindo para o fantasma das quartas de finais. O Brasil carrega o coração de milhões de torcedores, mas esquecem desses torcedores quando entram em campo, os jogadores se acham astros, alimentados por uma fama e glória que já não existe mais. Vimos isso no jogo da Croácia, onde o Brasil sentou e assistiu um oponente infinitamente mais inferior dominar a bola como um gigante.
E mais, vimos o que é ter fome de bola e amor pelo que faz na final da Argentina e França. Os argentinos mostraram para o mundo o que é uma partida quando você joga com amor, quando você joga com fome, onde cada bola é uma oportunidade, uma chance, é a bola da vitória. Não existe bola perdida, não existem astros, não existe essa de não correr para ninguém.
Todos correm, todos jogam, todos dão sua vida em campo. E o resultado? O resultado vem. Mbappé mostrou a mesma garra, mas mostrou sozinho, e sozinho no futebol você chega, mas não vai longe. Sozinho você tenta, mas nem sempre consegue. Futebol é para ser jogado junto, com amor e uma garra como se aquele dia fosse o último, e foi. Foi para Messi e para alguns outros.
E justamente por isso que foi o dia da Argentina. A garra da equipe em campo foi imbatível, até mesmo para a máquina conhecida como Mbappé. Quanto ao Brasil, só esperamos que nos novos rumos deixe os velhos costumes e raízes para trás. Deixe as políticas e campanhas de estrelismo, e que na hora que entrar em campo lembre dos mais de 200 milhões de corações que torcem e vibram a cada momento.
Que o Brasil volte a recuperar o amor, a garra e a fome de fazer bem aquilo que faz. Esqueça os cinco títulos, e busque o título, o mais novo título que a nação inteira mais uma vez não pode gritar e vibrar. Que em 2026 o hexacampeonato venha.