Mbappé abre o jogo sobre maldição de Pogba

Nesta quinta-feira (22), a Seleção Francesa de Mbappé conseguiu vencer por 2 a 0 a Áustria na Liga das Nações. O camisa 7 do PSG, inclusive, foi o autor de um dos gols que deram a vitória para Les Bleus.

Com o resultado positivo no Stade de France, em Paris (FRA), a Seleção Francesa deixou a lanterna do seu grupo e pudesse se manter viva na luta contra o rebaixamento na competição europeia.

Ao final do jogo, Kylian Mbappé foi o entrevistado e, diante de diversas polêmicas recentes, falou sobre sua insatisfação no Paris Saint-Germain e também sobre os direitos de imagem com a seleção nacional.

Mbappé fala pela primeira vez sobre polêmicas no PSG e na Seleção Francesa com Pogba

Nesta quinta-feira (22), Mbappé foi o autor de um dos gols da vitóra da França sobre a Áustria por 2 a 0. (Foto: Reprodução)

Ao final do jogo, com a vitória por 2 a 0 sobre a Áustria, Mbappé conversou com jornalistas à beira do gramado do Stade de France, em Paris. Jogando pelos lados na equipe de Didier Deschamps, o camisa 10 da equipe comentou que se sente mais “livre” no time nacional do que no Paris Saint-Germain.

“Eu jogo diferente. Me pedem outras coisas aqui em relação ao meu clube. Tenho muito mais liberdade aqui. O treinador sabe que há um camisa 9 como Olivier (Giroud), que ocupa as defesas e eu posso andar por aí e ir pelos espaços. No Paris é diferente, não tem isso. Me pedem para fazer o pivô, é diferente”, disse Mbappé.

Ao deixar no ar um clima de insatisfação com as funções que são exigidas na equipe da capital francesa, Mbappé expõe um incômodo pessoal que, até então, era desconhecido por parte da mídia.

Na sequência da entrevista, o craque francês foi questionado sobre as polêmicas recentes envolendo os seus direitos de imagem com patrocinadores oficiais da Seleção Francesa. Na última semana, o jogador se recusou a participar de campanhas publicitárias com as empresas.

Mbappé enfatizou que a insatisfaão com o uso (supostamente indevido) dos direitos de imagem não partiu apenas dele, e que outros jogadores dentro do elenco também questionaram a participação.

“Não fui eu que pedi os acordos. Todo o time queria isso. Depois, não me importo de estar à frente se for benéfico para meus companheiros de equipe. Ser criticado não vai mudar a maneira como eu jogo e vivo. Se isso pode ajudar o grupo, não me importo. Acho que todo o grupo está feliz”, finalizou.

Escrito por

Lucas Gervazio

23 anos, jornalista durante a maior parte do tempo. Apaixonado por futebol, agora atuando no Guia do Boleiro como o camisa 9 na pelada.