Na noite desta segunda-feira, 9 de maio, o ex-treinador do Flamengo, Jorge Jesus, foi o entrevistado do programa ‘Bem, Amigos!’. Na conversa com Galvão Bueno e outros jornalistas, o treinador português falou sobre sua passagem pelo clube carioca.
O ano de 2019 foi, sem dúvidas, um dos mais históricos do Rubro-Negro. Após conquistar uma Copa Libertadores e um Campeonato Brasileiro na temporada, o Mister entrou para a eternidade na lembrança dos flamenguistas.
Na temporada seguinte, em 2020, o português, mesmo com contrato renovado no Fla, resolveu deixar o clube. A incerteza da pandemia naquele momento e uma proposta para voltar ao Benfica, em Portugal, tiraram Jorge Jesus do clube.
Durante a conversa no programa do SporTV, o treinador português relembrou o que fez pelo Flamengo na temporada de 2019. Assim que chegou, acabou sendo eliminado da Copa do Brasil.
No entanto, após esse revés pelo clube, as coisas começaram a dar certo dentro e fora de campo. A partir daquele momento, o Flamengo encaminhava um título de Libertadores e um Campeonato Brasileiro.
Ao ser questionado por Galvão Bueno sobre o que aquele time de 2019 representa na sua formação profissional, o Mister deixou claro que aquela temporada significou o momento mais alto da sua carreira como treinador até o momento.
“O Flamengo, eu como treinador, foi o auge da minha carreira. Não só pelos títulos que o Flamengo ganhou. Apesar de eu ser um treinador com mais títulos no Benfica, com dez. Mas, a minha passagem no Flamengo, para mim, é histórica. Não só pelos títulos que ganhamos, mas pela relação com os jogadores. Nunca tive uma equipe que tivéssemos tão ligado. Nunca tinha escutado jogador dizer que me amava, que se preocupassem comigo” – disse Jorge Jesus.
Na sequência da conversa, Galvão Bueno questionou o português sobre o seu desejo pessoal em voltar a comandar o Flamengo. Jorge Jesus, então, disse que tudo pode acontecer.
“É uma pergunta muito complicada do ponto de vista profissional e ético. Aquilo que mais quero é que o Flamengo ganhe os objetivos que merece ter, e eu vou seguir a minha carreira. Posso ser treinador do Flamengo daqui a, sei lá, um ano, dois anos. Agora eu sou um treinador livre, posso escolher quem eu quiser. Daqui a um mês ou dois, se calhar, eu já não sou um treinador livre. Que na minha cabeça está voltar a vir ao Brasil treinar, está” – concluiu Jorge.
Port publicado em maio 10, 2022
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