Clubes que deixaram o futebol podem servir como um sinal de alerta

O Guangzhou Evergrande e o Jiangsu Suning são apenas 2 exemplos de clubes que deixaram o futebol, e essa é uma realidade no futebol mundial.

Na china, o Guangzhou Evergrande e o Jiangsu Suning são apenas alguns exemplos de clubes que deixaram o futebol.

publicidade

Não é algo totalmente incomum no futebol, um clube mudar de patamar. Deixando de ser um clube da elite para ser um clube de menor expressão. Seja por conta de uma boa fase que não durou, ou por conta de uma crise que assolou o clube, muitas vezes, eles acabem diminuindo.

Por outro lado, é menos comum, ao menos no Brasil que os clubes decretem falência. Embora seja uma realidade na Itália, na China como nos casos do Guangzhou Evergrande e o Jiangsu Suning, e em outros lugares do mundo.

publicidade

Apesar não fazer parte de nossa realidade os clubes que deixaram o futebol, também deixam uma lição, cada um a sua maneira. Por isso, vamos conhecer mais e melhor um pouco sobre alguns clubes que decretaram Falência.

Clubes que deixaram o futebol podem servir como um sinal de alerta

Clubes que deixaram o futebol podem servir como um sinal de alerta (Divulgação/Uol)

As histórias dos clubes que deixaram o futebol

O caso chinês é a típica crise que está assolando o mundo, mas que num cenário onde o futebol é tão emergente como na China, a crise se torna pior. Isso porque na China o futebol surgiu como um carro chefe em especial no início da década passada.

O Guangzhou Evergrande por exemplo, chamou atenção mundial quando tirou a estrela do título Tricolor de 2010, Dário Conca por 60 milhões. Esse na época foi o terceiro maior salário do mundo só perdendo para Messi e CR7.

Com esse investimento a equipe foi a maior vencedora do Campeonato Chinês com oito títulos nacionais. Mas com uma dívida em torno de 300 bilhões de Euros corre sério risco de fechar as portas, e ele não é o único em seu país.

O Jiangsu Suning já saiu de cena se tornando mais um dos clubes que deixaram o futebol por conta de dívidas. E pelo curioso fato de que o clube não encontrou um novo comprador.

Outros exemplos mundo afora

Um exemplo que o futebol emergente pode ser muito um investimento de risco, é o caso do Cosmos dos Estados Unidos. Clube que foi muito badalado por ter Pelé, Carlos Alberto, Beckenbauer, mas que devido à falta de popularidade do Futebol e outros fatores acabaram fechando as portas.

Na Europa essas falências de clubes já são um pouco mais comum, por isso cada país possui determinadas regras para tratar os clubes que acabam tendo que decretar falência. Na Itália é possível desde descer uma ou duas divisões até mesmo voltar para as divisões amadoras.

Veja mais: Mundial de Clubes 2021: Rio de Janeiro é descartado como sede

Mas em geral, a lição que os clubes que nós abordamos aqui deixam, é que o investimento em alguns casos podem causar sérios prejuízos. No Brasil temos o maior exemplo o Cruzeiro, mas podemos ter outros exemplos como o Corinthians que volta e meia dribla suas dívidas, e até mesmo o Atlético-MG também aponta que os gastos podem estar sendo demais.

Os Clubes que gastam e prometem mais do que podem cumprir às vezes podem pagar bem caro. Apesar de não ser uma realidade tão presente no Brasil aqui  o mais comum são as equipes serem rebaixadas.

Entretanto, como dito anteriormente a falência aqui no Brasil é bem diferente em cada lugar do mundo possui sua particularidade, mas no Brasil é bem menos comum você ver um clube mediano deixar de existir.

João Gabriel
Escrito por

João Gabriel

Formado em Letras: Português e Inglês, é um amante do futebol de todos os cantos do globo e vem se dedicando a expor sua paixão pelo futebol como redator especialista do Guia do Boleiro.