Michael fora do Flamengo? Atacante desabafa sobre reserva e abre as portas para saída: “Caminho diferente”
O Flamengo encerrou sua participação no Brasileirão 2025 com um empate em 3 a 3 diante do Mirassol, mas o foco após o apito final se voltou para o futuro de um dos nomes mais queridos da torcida. O atacante Michael, que foi o único veterano em campo na despedida do campeonato nacional, deu declarações fortes sobre sua permanência no clube para 2026.
Mesmo com contrato vigente até 2028, o “Robozinho” viveu uma temporada de altos e baixos. Após um início promissor como titular, uma lesão o afastou dos gramados e, no retorno, ele não conseguiu retomar o espaço sob o comando técnico, terminando o ano no banco de reservas.
“Eu tenho contrato, se não me engano até 2028, e sou um atleta do clube. Me esforço muito todos os dias e, mesmo não jogando, tento levar alegria e um pouco de simpatia para as pessoas. Claro que vai ter momentos que não vamos ficar felizes por não jogar, isso é normal”, desabafou Michael na saída de campo.
Futuro em aberto no Ninho do Urubu
A insatisfação com a falta de minutos ficou evidente, e o jogador deixou o seu destino nas mãos da diretoria rubro-negra. No radar de outros clubes brasileiros e do exterior, Michael afirmou que está disposto a seguir um novo rumo caso o Flamengo opte por negociá-lo nesta janela de transferências.
“Queria muito estar jogando, mas respeito meus colegas e a opinião do meu treinador. O que eu posso fazer é trabalhar e se o Flamengo quiser que eu fique, estou aqui pra trabalhar. Se for a vontade do clube que eu siga um caminho diferente, também estou aqui para agregar naquilo que eu puder”, completou o atacante.
Foco na Copa Intercontinental da Fifa
Apesar da incerteza sobre o próximo ano, o compromisso imediato de Michael é no Catar. Enquanto o elenco principal já desembarcou em Doha, o atacante embarca neste domingo para se juntar ao grupo que disputará a Copa Intercontinental da Fifa.
O Flamengo faz sua estreia na competição na próxima quarta-feira, contra o Cruz Azul, do México. Michael aproveitou para elogiar a experiência de ter atuado ao lado dos jovens da base no duelo contra o Mirassol:
“Sou o mais velho mas me sinto como um menino também. Tentei brincar com eles e descontrair, passar um tempo com eles. Sou feliz por ter compartilhado esses dias com eles e sair daqui hoje com um resultado positivo”, finalizou.
