Recentemente, o Grupo City, proprietário de vários clubes no mundo do futebol, incluindo o Manchester City, fechou com um grande clube brasileiro. O Bahia, que atualmente luta pelo acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro, foi alvo do grupo.
Porém, antes de fechar com o clube baiano, o Grupo City monitorou vários clubes no Brasil. Entre eles, o Atlético Mineiro e o São Paulo chegaram a abrir conversas para se tornar uma SAF (Sociedade Anônima de Futebol).
O clube mineiro foi descartado logo de cara, mas o São Paulo chegou a agradar o Grupo City, e se tornou uma opção para a empresa. No entanto, dois fatores acabaram distanciando as partes.
Antes de fechar com o Bahia, o Grupo City havia realizado uma série de reuniões com o São Paulo, que era um dos clubes que interessavam o grupo aqui no Brasil.
O Tricolor Paulista agradou, e chegou a passar dos primeiros encontros, mas logo depois foi descartado. Um dos motivos que levou o Grupo City a desistir do São Paulo fica na parte econômica.
O Grupo City estaria disposto a investir R$ 1 bilhão no São Paulo ao longo de 15 anos, porém, antes mesmo de abrir as conversas com o clube, o Grupo City reconheceu que isso não seria o bastante para adquirir 90% do clube paulista.
Sendo assim, o Grupo City acabou fechando com o Bahia, e esse valor será dividido em R$ 500 milhões para contratações, R$ 300 milhões para dívidas do clube e R$ 200 milhões distribuídos de outras formas.
Em seu último balanço, o clube tricolor registrou R$ 642 milhões em débitos. Outro fator que afastou o Grupo City do São Paulo foi a folha salarial.
É esperado que no Bahia o investimento anual com os vencimentos dos atletas fiquem na média de R$120 milhões.
Para o clube baiano, esses valores são consideráveis, enquanto no São Paulo não seriam o suficiente na comparação com a atual situação do clube.
Além da questão financeira, a dificuldade política em transformar o São Paulo em uma SAF também foi um dos fatores que acabou resultando na desistência do Grupo City em investir no Tricolor Paulista.
Com a estrutura que o clube tem hoje, tendo conselheiros detentores de muito poder, dificilmente a ideia de transformar o São Paulo em uma Sociedade Anônima de Futebol seria aceita.
No Bahia, o atual presidente do clube, Guilherme Bellintani, terá cada vez menos voz dentro do clube, e isso não seria aceito no São Paulo.
Nomes como Julio Casares, presidente do São Paulo, Carlos Belmonte e outros, não poderiam mais palpitar nos bastidores do clube.
Port publicado em outubro 13, 2022
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