Hamilton e Vettel respondem aos comentários polêmicos feitos pelo presidente da FIA sobre ativismo na F1.
Recentemente, Mohammed Ben Sulayem afirmou que não usaria seu cargo de presidente da Federação Internacional de Automobilismo para, segundo ele, impor suas crenças aos outros.
Diante dos comentários feitos por Ben Sulayem, o heptacampeão Lewis Hamilton afirmou que deve seguir falando sobre questões sociais e pediu para que outros pilotos sejam ‘mais francos’ sobre os problemas com os quais se preocupam.
“Ouvi dizer que ele esclareceu as coisas nas mídias sociais, o que é positivo. Mas isso não nos impede de fazer o que estamos fazendo”, disse Hamilton.
O piloto citou o esporte como uma plataforma para se alcançar um público maior usando suas vozes.
“Criar um ambiente mais inclusivo é tão importante quanto focar em uma melhor diversidade dentro de nossa própria organização”, afirmou o britânico.
“Eu encorajo todos os pilotos a serem mais francos no futuro e falarem sobre coisas que eles se importam”.
“Estou orgulhoso de ver o que Seb faz e de ser um aliado dele”, completou Hamilton.
Outro a falar sobre a situação foi o também citado pelo presidente, Sebastian Vettel. O alemão falou que as pautas trazidas por ele e seus companheiros de profissão Hamilton e Norris são assuntos que devem ser abordados.
“E eles são maiores do que nós, maiores do que um esporte pode ser. É importante mencioná-los, expressá-los e conscientizá-los para conscientizar as pessoas de que ainda há muitas coisas que podemos melhorar”, afirmou Vettel.
Durante entrevista ao site britânico ‘GrandPrix247′, Ben Sulayem fez comentários polêmicos sobre o ativismo no automobilismo.
O presidente da FIA comentou que o esporte deve ser o foco da F1 e citou de maneira direta Lewis Hamilton, Sebastian Vettel e Lando Norris, conhecidos pela luta por causas sociais.
“Niki Lauda e Alain Prost só se preocupavam em guiar. Agora, Vettel pedala numa bicicleta de arco-íris, Lewis é apaixonado pela questão dos direitos humanos e Norris fala de saúde mental. Todo mundo tem o direito de pensar. Para mim, é uma questão de se devemos impor o tempo todo nossas crenças em algo além do esporte”, declarou na ocasião.
Port publicado em junho 10, 2022
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