Mundial de Clubes: A ‘malandragem’ do Chelsea em pênalti contra o Palmeiras

Um expediente de malandragem foi utilizado pelo Chelsea para ajudar na conversão do pênalti que deu aos ingleses o Mundial de Clubes

O Chelsea soube usar da boa malandragem para transformar uma cobrança de pênalti em um jogo de equipe. A ação de esperteza na final do Mundial de Clubes partiu do capitão Cesar Azpilicueta.

publicidade

O gol foi de Kai Havertz. Mas não foi só o alemão que o ajudou a bater o goleiro do Palmeiras Weverton.

Truque do Chelsea em pênalti diante do Palmeiras não foi inédito

Azpilicueta engana jogadores do Palmeiras antes de pênalti para o Chelsea

O malandro Azpilicueta enganou o Verdão/Foto: Reprodução Twitter

Muitos times ingleses têm se utilizado do mesmo método dos Blues para ludibriar goleiros e batedores de cobranças de pênalti.

publicidade

A intenção do time de Thomas Tuchel foi de dar a impressão até o último instante de que Azpilicueta cobraria a penalidade.

Ele ficou segurando a bola até cerca de 10 segundos antes da batida de Havertz. Dessa forma, diminuindo o tempo de raciocínio de Weverton.

É notório que atualmente existe um registro dos batedores de pênalti em especial de times de grande expressão. Portanto, tornar a leitura da batida mais difícil é parte da malandragem.

Azpilicueta enervou os palmeirenses

Além de iludir os jogadores do Palmeiras de quem seria o batedor do pênalti, Azpilicueta tirou a concentração dos palestrinos se engajando em discussão com os adversários.

Há um momento que Kanté se junta ao espanhol nas reclamações e acaba inclusive levando um cartão amarelo. Tudo válido em nome da estratégia.

Na sequência, é formado um bolo de jogadores do time inglês. Todos cobrando o árbitro e tirando a concentração dos jogadores do time brasileiro.

Em meio a tudo isso um Havertz totalmente concentrado em sua missão de cobrar a penalidade. Todo essa movimento começou quando Azpilicueta olhou o atacante logo no momento da marcação da infração.

Ali foi dado o sinal para que se fizesse todo o teatro de ilusões em busca do gol do título. A análise foi feita pelo psicólogo do esporte Geir Jordet para o jornal britânico The Sun.

Rodrigo Ramos
Escrito por

Rodrigo Ramos

Advogado por formação e comunicador por vocação. Desde 2004 trabalhando em veículos de imprensa. Apaixonado pela história dos esportes e um inveterado por leitura e escrita. Notícias, pautas e reportagens me mantém ligado 24h por dia. Muito café, um bom churrasco e rock na veia para passar bem um dia de trabalho.