Conheça os 15 jogadores brasileiros que em 1955 já atuavam no continente europeu
Se hoje há uma multiplicidade de times com dezenas de brasileiros nos anos 50 eram poucos os jogadores brasileiros na Europa
Se hoje é comum termos time europeus com um elenco recheado de jogadores brasileiros a realidade já foi muito diferente.
Por exemplo, nos anos 50, tínhamos pouco mais do que um time inteiro em todo o futebol internacional.
Um panorama dos 15 jogadores brasileiros na Europa em 1955
Dos 15 atletas brasileiros no futebol europeu em 55, oito atuavam na Itália. Quatro deles estavam na França e três jogavam em Portugal.
O único time com mais de um brasileiro era o Porto com dois jogadores no elenco: Jaburu e Gastão. Sendo que o primeiro deles já começou atuando na Europa.
Apenas três equipes no Brasil tinham cedido mais de um jogador para a Europa: Portuguesa, Corinthians e Botafogo. A Lusa tinha Julinho Botelho e Brandãozinho atuando fora.
Já o Timão exportou Nardo e Constantino. Por sua vez, o Botafogo enviou para a Europa os talentos de Vinícius e Dino.
Lista completa dos brasileiros na Europa
- Julinho Botelho (Fiorentina)
- Vinícius (Napoli)
- Dino (Roma)
- Nardo (Juventus)
- Américo (Lanerossi)
- Marinho (Genoa)
- Ieso (Red Star Paris)
- Constantino (Olympique de Marselha)
- Brandãozinho (Nice)
- Cândido (Aix-en-Provence)
- Gastão (Porto)
- Jaburu (Porto)
- Miltinho (Sporting)
- Fernando (Lazio)
Nem todos os jogadores brasileiros mantinham nome na Europa
A maioria dos jogadores no Brasil era conhecido por seu nome. Pois no Velho Continente eles passaram a ser conhecidos pelos sobrenomes.
Aí entraram em campo as alcunhas Da Costa, Colella, Murolo, Di Pietro, Feresin, Amalfi, Pires, Braga, Da Silva e Fantoni.
Vinícius virou Vinício e Julinho manteve o seu nome de guerra. Tal qual aconteceu com os representantes brasileiros em Portugal: Gastão, Jaburu e Miltinho.
Se hoje é comum mesmo no futebol nacional a utilização do sobrenome isso era incomum naqueles tempos em nosso país.
Por exemplo, se houvesse dois jogadores com o mesmo nome ou o mesmo apelido na mesma equipe, o mais novo ficava conhecido como ‘Fulano II”, enquanto o outro era o ‘Fulano I’.
Advogado por formação e comunicador por vocação. Desde 2004 trabalhando em veículos de imprensa. Apaixonado pela história dos esportes e um inveterado por leitura e escrita. Notícias, pautas e reportagens me mantém ligado 24h por dia. Muito café, um bom churrasco e rock na veia para passar bem um dia de trabalho.