Fluminense: Às vésperas de FlaFlu, Abel Braga rebate críticas da torcida
Mesmo com vitória por 1 a 0 sobre o Audax Rio, na Ilha do Governador, o técnico do Fluminense Abel Braga foi alvo de críticas da torcida
O Fluminense entrou em campo na noite desta quinta-feira (3) na Ilha do Governador e venceu o Audax Rio por 1 a 0 em partida válida pela 3ª rodada da Taça Guanabara.
Com gol do artilheiro Germán Cano, o Tricolor das Laranjeiras conquistou a sua segunda vitória na competição estadual e agora já pensa no final de semana.
No domingo (06), às 16:00 horas, o Fluminense entra em campo contra o Flamengo e sabe da importância de um bom resultado no primeiro clássico da temporada.
No primeiro FlaFlu de 2022, o técnico Abel Braga já vai entrar em campo com muita pressão por parte da torcida tricolor, e ontem isso ficou evidente.
Abel Braga sobre o FlaxFlu, do próximo domingo:
“Flamengo está com um novo treinador, sempre é uma equipe muito forte. Espero ter a melhor estratégia e jogar com o pensamento de vencer. É o que nós queremos. O respeito é mútuo, mas vamos convictos de fazer um bom jogo”.
— RaFla Mello (@raflamello81) February 4, 2022
Na vitória sobre o Audax Rio, Abel Braga foi hostilizado durante grande parte do jogo. Aos gritos de “burro”, o treinador já encara uma rejeição dos torcedores.
Torcedor pediu Ganso e não foi atendido por Abel
A torcida do Fluminense pediu a entrada de Paulo Henrique Ganso e não foi atendida. Abel Braga colocou em campo, na etapa complementar, Nino, Willian, Cristiano, Caio Paulista e Wellington.
Ao não ser atendida pelo comandante tricolor, a torcida do Flu demonstrou sua revolta e hostilizou Abel Braga durante o restante da partida.
Torcedor do Fluminense demonstrou insatisfação com Abel Braga na noite desta quinta-feira (3). (Foto: André Durão)
Em entrevista coletiva após o jogo, o treinador que chegou recentemente ao comando do Fluminense comentou sobre o acontecido.
Para Abel Braga, o fato de não ter colocado Paulo Henrique Ganso na partida diz respeito ao preparamento físico do atleta, que não se encontra pronto ainda.
– Futebol vai ser sempre amor e ódio, cara. Ainda mais porque o futebol parece agora que é manipulado. O Ganso é um atleta, faz parte do grupo, tem trabalhado bem. Era um jogo em que pensávamos em colocá-lo, mas ficou com uma intensidade muito grande. Quanto menos se esperar ou quando ninguém pensar que ele vai entrar, ele vai entrar. Futebol é assim. Tenho que tentar analisar é com a minha cabeça, com a minha consciência, porque a que rola é a minha, não é de ninguém. Então, o Ganso faz parte do grupo, estava ali disponível, disposto a entrar, não foi hoje. Quem sabe no próximo? Vamos ver.
Questionado sobre uma possível pressão por parte dos torcedores, o treinador demonstrou muita tranquilidade e afirmou que entende o lado de quem está de fora.
– O torcedor tem o direito de pedir quem quiser. Agora, eu vou ganhar ou perder com a minha cabeça. Eu não tenho que estar mais preocupado em fazer o segundo, eu não posso é sofrer o empate. Eu já falei, você conhece esse termo. O torcedor é soberano, ele pede quem quiser, ele vaia, xinga. Eu já fui torcedor, então entendo perfeitamente isso – disse o treinador após a partida.
23 anos, jornalista durante a maior parte do tempo. Apaixonado por futebol, agora atuando no Guia do Boleiro como o camisa 9 na pelada.
