Sempre que um clube contrata um novo treinador, a expectativa dos torcedores é de mudança – para melhor, obviamente, principalmente com Técnicos estrangeiros.
No entanto, não é sempre que as coisas dão tanto certo quanto o esperado. Esse cenário, na verdade, costuma ser a exceção. Mas afinal de contas, você lembra de alguns técnicos estrangeiros que decepcionaram no comando de grandes clubes brasileiros?
Obviamente não é de hoje que o futebol brasileiro vem importando técnicos de outros países. Para falar a verdade, isso ocorre desde as primeiras técnicas de profissionalização do esporte no Brasil.
Em 1930, 1940 e afins já era possível ver um ou outro treinador estrangeiro no comando de um clube brasileiro.
Acontece que, com o passar do tempo, isso ficou mais e mais frequente. Com a queda de nível do futebol brasileiro, ao menos em comparação com o europeu, os times do Brasil passaram a procurar cada vez mais um treinador estrangeiro.
O motivo? Talvez a esperança de que o aprendizado lá fora fosse elevar o patamar de um clube daqui.
Em alguns casos, de fato, a procura por um técnico estrangeiro deu muito certo – e temos Palmeiras, Flamengo e Fortaleza como exemplos recentes para citar. Em outros, no entanto, a coisa não foi tão bem assim.
E é justamente sobre essas que não são tão memoráveis que falaremos neste artigo.
Dito isso, confira uma lista com alguns técnicos estrangeiros que decepcionaram no comando de grandes clubes brasileiros:
Quando chegou ao comando do Internacional de Porto Alegre, em 2015, Diego Aguirre era encarado como um dos grandes técnicos do futebol sul-americano.
O uruguaio estava no futebol do Catar, onde treinou dois clubes e foi campeão uma vez da Liga Nacional, mas chamava atenção por um trabalho que havia feito antes.
Aguirre treinou o Peñarol em diversas oportunidades na década de 2000, e acabou sendo campeão da liga nacional duas vezes com a equipe tricolor.
Portanto, se esperava que ele fosse repetir esse mesmo nível com o Colorado. As expectativas da torcida, no entanto, acabaram não se concretizando.
No comando do Internacional em 2015, Aguirre disputou 46 jogos e venceu 23 – números que não são ruins, pelo contrário.
No entanto, ganhou apenas o Gauchão, que já é de praxe para o Internacional – ao menos na maioria das vezes. Sendo assim, ficou apenas meia temporada no Colorado.
Em 2021, no entanto, Aguirre voltou a treinar o Internacional. A segunda passagem, no entanto, acabou sendo pior ainda do que a primeira.
Ele comandou o Colorado em 35 partidas, das quais ganhou apenas onze. Dessa vez, inclusive, não conseguiu o título do Gauchão – que já havia passado.
O ano de 2021 foi simplesmente mágico para a equipe do Atlético Mineiro. O clube foi campeão do Campeonato Brasileiro depois de nada mais nada menos do que 50 anos na espera. De quebra, também levou para casa o título da Copa do Brasil.
O clima não poderia ser melhor, mas a saída do técnico Cuca, por decisão própria, pegou os torcedores de surpresa para a temporada seguinte.
Nessa época, já estava na moda contratar técnicos estrangeiros – sobretudo portugueses e latinos. Estes eram conhecidos pela raça, disciplina e até mesmo seriedade.
Foi então que o Galo decidiu ir atrás do argentino Turco Mohamed, o qual já havia feito ótimas temporadas no Monterrey, do México.
Um técnico mexicano no comando do atual campeão brasileiro, com um timaço em mãos, o resultado não poderia ser nada além do sucesso, não é mesmo? Errado. Turco Mohamed comandou o Galo em 45 jogos, dos quais venceu 27.
Os números não são ruins, muito pelo contrário. No entanto, mesmo com um grande elenco, os títulos praticamente não vieram.
O Galo decepcionou e muito no Campeonato Brasileiro, assim como na Libertadores e na Copa do Brasil. Pelo time estrelado que tinha, esperava-se que o clube conquistasse ao menos mais um título de expressão.
De toda forma, sua passagem terminou com a conquista do Campeonato Mineiro e da Supercopa do Brasil.
Antes mesmo da moda dos clubes brasileiros de contratar técnicos portugueses, a qual acabou se consolidando com Palmeiras e Flamengo, o Cruzeiro decidiu apostar em um lusitano.
Foi atrás de Paulo Bento, treinador que tinha uma carreira internacional de renome, já tendo treinado grandes clubes.
Na época, o último time de Bento era nada mais nada menos do que a Seleção de Portugal, onde ele ficou de 2010 até 2014.
Não que tenha ido mal no comando dos gajos, mas, como acontece com a grande maioria das seleções, quando o resultado positivo não veio na Copa do Mundo, a demissão surgiu.
Dada a dimensão de ter um técnico que havia recém treinado Portugal, as expectativas dos torcedores da Raposa não eram outras a não ser as melhores. Acontece que, no comando do Cruzeiro, Paulo Bento não apenas deixou de impressionar como, na verdade, foi um tanto quanto medíocre.
Bento comandou o Cruzeiro em sete partidas, tendo vencido apenas seis nesse tempo. Os resultados não foram suficientes e ele acabou sendo demitido pela Raposa.
Por fim, o que começou como uma grande aposta do clube de Minas Gerais, terminou em uma passagem curta e bastante frustrante.
Port publicado em março 10, 2023
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