Ministério da Justiça da Itália toma decisão com Robinho após condenação

Ministério da Justiça da Itália pede extradição de Robinho após condenação (Imagem: Reprodução / Globo)

A polêmica envolvendo a condenação de Robinho por violência sexual em grupo ganhou um novo capítulo no começo da semana. De acordo com informações do GE, o Ministério da Justiça da Itália enviou ao Brasil um pedido de extradição do atacante.

Por outro lado, o pedido já tinha sido feito pelo Ministério Público de Milão em fevereiro, mas agora foi enviado oficialmente às autoridades do Brasil. Vários veículos de imprensa italianos noticiaram a decisão, mas ressaltaram o problema com a lei brasileira.

A Justiça no Brasil impede que o jogador seja extraditado, mas a medida permite que ele seja preso caso decida sair do país. A condenação do ex-jogador foi de forma definitiva por violência sexual contra uma jovem de 23 anos, caso que aconteceu em uma boate em Milão.

A situação é de janeiro de 2013, onde o atleta estava com Ricardo Falco, seu amigo. Em janeiro deste ano, o Supremo Tribunal da Itália confirmou a decisão do Tribunal de Justiça de Milão. A decisão final foi tomada no final de 2020 e gerou uma enorme repercussão.

Robinho ficou sem recursos para apresentar na Justiça italiana

Ministério da Justiça da Itália pede extradição de Robinho após condenação (Imagem: Reprodução / Globo)

Após uma série de tentativas para reverter a condenação na Corte de Cassação de Roma, Robinho e seus advogados tentaram apresentador um último recurso. Por outro lado, esse também foi negado pela corte.

Ainda de acordo com o GE, os acusados foram indiciados no artigo conhecido como 609 bis. No processo é citado a participação de duas ou mais pessoas reunidas para um ato de violência sexual, forçando alguém a manter relação por sua condição de inferioridade física ou psíquica.

Nos documentos a vítima pediu para não ser identificada, mas afirma que foi embriagada e abusada sexualmente por seis homens. Além dos nove anos de prisão, Robinho também terá que pagar uma indenização de 60 mil euros, aproximadamente R$ 372 na cotação atual.

Port publicado em outubro 5, 2022